Imagem do Rio não foi abalada

A Secretaria de Turismo do Estado do Rio de Janeiro afirmou nessa sexta-feira (14) que o caso da pichação do Cristo Redentor não manchou a imagem do Estado quanto à capacidade de realizar eventos de grande porte como os de 2014 e 2016. Segundo eles, as Secretarias de turismo e segurança agiram com precisão e prenderam os infratores rapidamente. A Assessoria de comunicação da RIOTUR afirmou ainda nessa sexta-feira (14) que “A ação dos pichadores do Cristo de limparem o Túnel Novo não foi uma punição. Eles, voluntariamente, ofereceram-se para ajudar no trabalho.”

Considerada uma das 7 maravilhas do mundo moderno no dia 7 de julho de 2009, o Cristo de 38 metros de altura, localizado no morro do corcovado amanheceu pichado no dia 15 de abril desse ano. As pichações diziam “Onde está a engenheira Patrícia” e “Quando os gatos saem os ratos fazem a festa”. Segundo o IPHAN, órgão que administra o monumento, as pichações já foram removidas.



Foto do Cristo redentor com visão apenas dos braços para cima, o céu azul de uma tarde sem muito sol, uma desenho na frente do rosto da estátua, visão da face esquerda mostrando muitos andaimes e ferros da reconstrução e cinco inscrições de pichação no rosto da estátua.

Cristo Redentor pichado durante as obras de restauração.


Em entrevista com a Secretaria de turismo, esporte e lazer do Estado do Rio de Janeiro, perguntamos se havia algum dado específico de quantos pontos turísticos existe na região da zona sul. A resposta foi: “É impossível quantificar os pontos turísticos do Estado, As atrações e os pontos turísticos estão espalhados por toda parte... A mesma coisa em relação à zona sul, não tem como quantificar.” E enfatizou ainda sobre a questão da preservação dos patrimônios históricos e culturais por parte da população. “A população tem que ser a primeira a cuidar da conservação tendo consciência e amando a sua cidade. Desconheço algum trabalho voluntário... Vandalismo pode e deve ser denunciado ao Disque Denúncia no telefone 22531177.”



Placa de informação pichada no aterro do flamengo. Exemplo de abandono e descaso da população e das autoridades com um espaço turístico carioca.