COM A CORDA TODA

COM A CORDA TODA

Praia de Ipanema vira slackpoint

Giulia Peluso

Foi-se o tempo em que andar numa corda bamba era exclusividade dos artistas de circo. Hoje, além dos picadeiros, a atividade começa a se tornar comum nas praias da cidade, à sombra dos coqueiros. Na Praia de Ipanema, os encontros acontecem sempre nos fins de tarde de domingo, entre as ruas Garcia D'ávila e Henrique Dumont. Um lugar mais do que adequado, afinal, se cair da fita, a areia fofa ou a grama amortecem a queda.

Esporte que ganha cada vez mais adeptos no Rio, o slackline tem um pré-requisito: gostar de adrenalina. A praia de Ipanema, já se transformou num verdadeiro slackpoint com aventureiros de todas as tribos – escaladores, surfistas, skatistas e curiosos. Quando o sol se põe, eles correm para os coqueiros que ficam na altura do posto 10, e em poucos minutos, esticam a fita de escalada entre as árvores. É lançado então grande desafio: atravessar a fita, mantendo o equilíbrio para não cair no chão. Mas é inevitável que os iniciantes enfrentem alguns tombos. “A primeira vez parece impossível. Tem que ir tentando umas 300 vezes até conseguir se equilibrar na fita pela primeira vez”, declara Bruno Migueis, 21 anos, que conheceu – e gostou – da ideia há uns quatro meses. O estudante de desenho industrial se empolgou tanto com a novidade que até comprou os seus próprios equipamentos nos Estados Unidos.

Equilíbrio e concentração são as palavras-chaves para quem quer se aventurar na corda bamba. “Tem o lado da superação e do desafio, mas as manobras ajudam a exercitar músculos que não costumamos usar”, explica Diogo Barboza, um dos adeptos mais antigos do Rio. Diogo gosta tanto do esporte que está produzindo um documentário sobre o começo da atividade no Brasil e o crescimento entre os praticantes, que variam entre escaladores, surfistas, skatistas, jovens e idosos. “Temos registros do Aterro do Flamengo, Praia de Ipanema, Ilhas Tijucas, Pedra da Gávea e outros lugares também. Corda bamba virou esporte, virou slackline”, completa Diogo.

Giulia,

Achei muito boa a sua pauta. O assunto proposto é bem diferente e interessante, acredito que esteja dentro do formato que o Bruno solicitou. Apenas acho que deveria estruturar melhor seu texto, expondo de uma forma mais clara o que de fato quer passar ao leitor, em alguns trechos do texto acho que se perde neste sentido, colocando informações demais, compreende?!
Mas sinceramente gostei bastante da sua pauta!

Abs