Nem eles escapam!
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Nem eles escapam!
Nem eles escapam!
Patrimônios naturais e monumentos são alvos de atos depreciativos de vândalos
Giulia Peluso
A zona sul do Rio de Janeiro concentra pontos turísticos atrativos para todas as idades. O Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Lagoa Rodrigo de Freitas e Forte de Copacabana são alguns dos pontos mais visitados da cidade por turistas, por serem patrimônios históricos e culturais e por sua exuberante beleza.
As estatísticas mostram que os pontos turísticos da cidade não são conservados pelos cariocas, que depredam os patrimônios. O Cristo Redentor, eleito uma das sete maravilhas do mundo, foi pichado no dia 15 de abril. Os vândalos aproveitaram que o monumento estava interditado desde o dia 6 do mesmo mês, devido aos deslizamentos causados pela chuva, e picharam a estátua. De acordo com Aparecida Ribeiro, secretária do Parque Nacional da Tijuca, os pichadores driblaram a fiscalização e conseguiram chegar até o Cristo. “Eles foram pela mata, driblaram a fiscalização e assim conseguiram pichar a estátua”, contou Aparecida.
Segundo dona Lucia Britto dos Santos, de 81 anos, o Rio de Janeiro mudou muito. “No meu tempo de moça era tudo diferente. Não tinha essa violência que tem atualmente, este pouco caso das autoridades. Tudo era muito rigoroso. Andávamos com jóias sem problema algum. Agora é assalto toda hora, vandalismo, falta de educação, respeito, valores...”, disse dona Lucia.
A estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, localizada no calçadão da praia de Copacabana, já foi pichada e teve os óculos do poeta roubado diversas vezes. Tudo aconteceu a cerca de cem metros de uma cabine do 19º Batalhão da Polícia Militar (Copacabana). Vera Pessanha, de 47 anos, mora na Avenida Atlântica, próximo à estátua do poeta, e se revolta com o vandalismo. “Fico revoltada em ver como as pessoas têm coragem de destruir os monumentos. É algo intolerante e inadmissível”, disse dona Vera.
Em 2014, a cidade sediará a Copa do Mundo e dois anos depois as Olimpíadas e a dúvida que surge é se a cidade está realmente preparada para receber tantas pessoas de fora. A violência, desigualdade social, tráfico de drogas, vandalismo, despreparo de policiais são alguns dos problemas que estão diariamente presentes na vida dos cariocas. Sediar dois eventos tão importantes na cidade será um grande desafio para as autoridades.
Patrimônios naturais e monumentos são alvos de atos depreciativos de vândalos
Giulia Peluso
A zona sul do Rio de Janeiro concentra pontos turísticos atrativos para todas as idades. O Cristo Redentor, Pão de Açúcar, Lagoa Rodrigo de Freitas e Forte de Copacabana são alguns dos pontos mais visitados da cidade por turistas, por serem patrimônios históricos e culturais e por sua exuberante beleza.
As estatísticas mostram que os pontos turísticos da cidade não são conservados pelos cariocas, que depredam os patrimônios. O Cristo Redentor, eleito uma das sete maravilhas do mundo, foi pichado no dia 15 de abril. Os vândalos aproveitaram que o monumento estava interditado desde o dia 6 do mesmo mês, devido aos deslizamentos causados pela chuva, e picharam a estátua. De acordo com Aparecida Ribeiro, secretária do Parque Nacional da Tijuca, os pichadores driblaram a fiscalização e conseguiram chegar até o Cristo. “Eles foram pela mata, driblaram a fiscalização e assim conseguiram pichar a estátua”, contou Aparecida.
Segundo dona Lucia Britto dos Santos, de 81 anos, o Rio de Janeiro mudou muito. “No meu tempo de moça era tudo diferente. Não tinha essa violência que tem atualmente, este pouco caso das autoridades. Tudo era muito rigoroso. Andávamos com jóias sem problema algum. Agora é assalto toda hora, vandalismo, falta de educação, respeito, valores...”, disse dona Lucia.
A estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade, localizada no calçadão da praia de Copacabana, já foi pichada e teve os óculos do poeta roubado diversas vezes. Tudo aconteceu a cerca de cem metros de uma cabine do 19º Batalhão da Polícia Militar (Copacabana). Vera Pessanha, de 47 anos, mora na Avenida Atlântica, próximo à estátua do poeta, e se revolta com o vandalismo. “Fico revoltada em ver como as pessoas têm coragem de destruir os monumentos. É algo intolerante e inadmissível”, disse dona Vera.
Em 2014, a cidade sediará a Copa do Mundo e dois anos depois as Olimpíadas e a dúvida que surge é se a cidade está realmente preparada para receber tantas pessoas de fora. A violência, desigualdade social, tráfico de drogas, vandalismo, despreparo de policiais são alguns dos problemas que estão diariamente presentes na vida dos cariocas. Sediar dois eventos tão importantes na cidade será um grande desafio para as autoridades.
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