Lei seca, e daí?

Após um ano em vigor, a Lei Seca demonstrou ter sido eficiente no seu objetivo: reduzir o número de acidentes de trânsito. A dúvida de muitos era se esta lei, como tantas outras, se tornaria letra morta, mais uma que entraria para o esquecimento das autoridades e seria, como sempre, burlada pela população. Não é o que foi visto no geral - todos os dias diversas blitzes, em vários pontos da cidade, param aleatoriamente a todos, independentemente de idade, cor ou posição social, sem distinção, e tenta pôr em prática o que está escrito no Código Nacional de Trânsito. O limite de álcool permitido no sangue, segundo a lei, é zero. Pessoas famosas, como o treinador e ex-jogador de futebol Renato Gaúcho, já foram paradas, tendo Renato perdido sua carteira de motorista e o carro apreendido pelo Detran. Entretanto, algumas polêmicas surgiram, como a do provador de bebidas alcoólicas que não poderia exercer sua profissão e dirigir, ou de pessoas que alegaram que o uso de limpadores bucais seria capaz de criar-lhes problemas, caso fossem paradas por policiais.

Mas, para variar, a criatividade e engenhosidade do povo brasileiro uniu a tecnologia à esperteza, e as pessoas, para fugir da blitz, utilizam a rede social Twitter a fim de divulgarem onde e quando estarão localizados os pontos de fiscalização da Lei Seca, para desta forma não serem obrigadas a respeitar a lei, e continuarem a beber e dirigir. Este site pode ser acessado através dos SmartPhones, celulares com conexão à internet, o que permite que ao sair de uma boate embriagado, o motorista trace rotas para fugir do cumprimento da lei. O que ocorre é que os responsáveis por organizar estas blitzes afirmam que pela necessidade de se montar uma grande estrutura, é preciso que a programação seja realizada com alguma antecedência, o que inclui a determinação dos locais dos pontos fiscalizadores, o que torna quase que impossível seja mantido segredo a respeito.

A grave questão que agora se impõe é saber se com este recurso continuará a queda no número de acidentes decorrentes do consumo de bebida alcoólica, ou se a população, por conta do que acredita ser esperteza, desrespeitará a lei, permanecendo assim o país no vergonhoso posto de campeão mundial de acidentes de trânsito. De qualquer forma, fica o alerta à sociedade e às autoridades.

O seu título "Lei seca, e dai?" traz a idéia de que o texto falará sobre o desrespeito a lei e como os infratores se organizam para fugir dela. Caso seja isso acho que esta informação deve constar no começo do texto "lead". Se o texto postado por você for de fato a sua matéria, essa informação está localizada na parte central. Esta situação tornaria seu texto muito confuso para os "leitores", ou até para um editor que por falta de espaço tivesse de cortar seu texto, de baixo pra cima, perdendo o "lead" que está localizado no centro e não no topo da matéria.

Bom eu tive essa opinião, apenas um olhar.
Abraço

na verdade estou esperando a opiniao do bruno a respeito dos textos, até agora ele nao comentou..mas vlw pela opinião.