Joaquim Redig lança o livro Nossa Bandeira.

O designer, autor do livro nossa bandeira, Joaquim Redig, contou no teatro da Cidade em Ipanema, zona sul carioca, como se aprofundou e redigiu o assunto a partir de pesquisas bibliográficas. Ele passou 24 anos pesquisando livros de historiadores que abordam o tema. Em cerca de três anos concluiu seu livro.
Segundo Redig que afirma ter feito um conjunto de análises, onde encontrou elementos que geram uma identidade, “o conceito de identidade é ambivalente, até paradoxo. Ela tem sido bastante desprezada e até ignorada na área comercial e cultural. Acham que uma identidade vai anular as outras identidades. Isso ocorre em nosso país, inclusive, na questão da bandeira nacional”.
A bandeira do Brasil é feita só de formas. Pois, “geralmente são criadas rapidamente, sempre em um momento de revolução, de transição política intensa”, destacou Joaquim. As consequências disso são elas ficarem bem parecidas, mas a nossa bandeira, é inconfundível.
O mesmo espaço comum, com uma língua e, um nome chamado b - r - a - s - i -l, traz um signo. “Tão forte, que foi buscar na essência da geometria, na estabilidade do retângulo, na dinâmica do losângulo na harmonia do circulo, o alicerce”, analisou. No entanto não convém desprezar esta destreza.“Os positivistas chegaram a afirmar que a bandeira brasileira, é positiva sim. Não como signo mas como escolha de um caminho histórico”, contou.
Aloísio Magalhães, referência do autor, fez uma reinterpretação do manto nacional. “Ele foi o responsável por transformar a visão que o Brasil tinha a respeito dos elementos da bandeira. A sociedade brasileira passou pelo processo de, preconceito a conceito”, destacou o autor.
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