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Vigorexia, a doença da vaidade

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Mensagem  Bruna Werneck Sáb 12 Dez 2009, 3:41 pm

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Malhar faz bem a saúde e todos deveriam fazer algum tipo de atividade física com freqüência. Médicos e especialistas sempre listam sobre os benefícios dos exercícios que são de extrema importância para a nossa saúde e bem-estar físico. Porém, tem pessoas que exageram e acabam tendo problemas. O objetivo de vida de muitos que frequentam as academias, antes de pensar na saúde, é ficar forte e ter um corpo perfeito a qualquer custo. Eles seguem dietas radicais e passam até 30 horas por semana na academia.

A modelo e estudante de moda Karine Correia, 23 anos, fica de 2 a 3 horas na academia de segunda a sábado. E “domingo eu caminho na Lagoa, para não perder o pique” – diz Karine. Ela fazia muita musculação, mas teve que diminuir por causa de uma tendinite. “Eu confesso que exagerava, mas agora estou moderando”. Karine, que tem 1,80 m e 55 quilos, já teve problemas como unhas quebradiças e queda de cabelo por causa do excesso de malhação. “Tive que tomar umas vitaminas e mudar a alimentação. Antes eu achava que valia tudo para ficar com o corpo bonito, agora caí na real” – diz a modelo.

A imagem corporal, o ideal de beleza e os rígidos padrões de beleza socialmente aceitos são fortes fatores no desenvolvimento de transtornos alimentares e compulsão por exercícios físicos. As pressões da sociedade moderna são responsáveis pelo surgimento de distúrbios da imagem corporal. Alguns chegam ao ponto de usar anabolizantes, que provocam aumento da massa muscular e por isso são usados principalmente pelos "viciados em academia", pois dão um efeito "bombado" ao corpo. Sem pensar nos malefícios que podem causar como: esterilidade, impotência sexual, retenção de líquidos, espinhas nas costas, aumento da pressão sanguínea e câncer. Mas, mesmo com o corpo perfeito, nunca estão satisfeitos.

O jornalista Pedro Carrion reza na mesma cartilha. Ele passa cinco horas diárias na academia. Começou a puxar ferro há dois anos, empenhado em ganhar massa muscular. Com 1,85 metro de altura, na época pesava 65 quilos. Desde então, acumulou mais 17 quilos. "Meu objetivo é chegar a 93 quilos, mas acho que sempre vou querer mais." Entre os marombeiros, é raro encontrar quem esteja plenamente de bem com a própria imagem.

Esses indivíduos sofrem de Vigorexia ou Símdrome de Adônis, em inglês conhecida por overtraining. O transtorno é novo, pouco conhecido, mas já se sabe que tem como princípio patológico à distorção da percepção do próprio corpo. A pessoa que possui este distúrbio busca tornar o corpo magro e musculoso a qualquer custo, mesmo que isto lhe traga prejuízos futuros. Apesar de a vigorexia ser mais comum entre homens, ela também pode ser vista em mulheres. Em geral, os transtornos alimentares exemplificam bem a influência sociocultural na incidência de alguns transtornos emocionais. Com toda certeza, a Vigorexia é uma das mais recentes patologias emocionais estimuladas pela cultura.

Esse é um problema que até pouco tempo só atingia atletas profissionais. "Hoje em dia, este abuso é muito comum, especialmente entre os jovens", diz o personal-trainer Luiz Fernando Freitas, da academia A! Body Tech.
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