Conflito eterno nas noites de Copacabana

Manu Rangel Seg 12 Abr 2010, 9:28 pm

Não é somente uma danceteria colorida: alvo da moda, chama a atenção de famosos e formadores de opinião. A Le Boy recebeu bastante atenção da mídia mais tradicional quando Vera Fischer comemorou seu aniversário de 50 anos com um grande evento no clube.
Há mais ou menos 20 anos, Gilles – francês que se apaixonou pela cidade maravilhosa - optou por abrir uma casa noturna voltada para o público homossexual.
Escolheu um dos bairros mais badalados da capital fluminense: Copacabana.
Instalada na Rua Raul Pompéia, quase esquina com a rua Júlio de Castilhos, na altura do Posto 6, a Le Boy é freqüentada pelo público gay e por simpatizantes e moderninhos do mundo inteiro.
Entretanto, nem tudo é festa. Vizinhos, principalmente os inquilinos e proprietários de apartamentos do Ed. Bronx – prédio que fica acima Le Boy de Gilles -, reclamam do excesso de barulho no local.
O exagero na animação dos freqüentadores e a potência do volume do som são unanimidade entre os moradores dos 28 apartamentos de cada um dos 12 andares do Bronx.
Alvo de mais de 15 processos na Justiça, Gilles já foi obrigado a pagar, por exemplo, remédio de pressão e calmante para uma senhora moradora do número 35 da rua Júlio de Castilhos – o Ed. Bronx.
Apesar de estar consciente do barulho que causa, Gilles afirma, ainda com sotaque e sem ares de preocupação com relação ao mal estar que gera, que a Le Boy permanecerá de portas abertas por muito tempo.

Renata Roxo Seg 19 Abr 2010, 7:34 pm

Esse problema é antigo lá.
Na época que existia a Bunker, do lado da Le Boy, volta e meia alguém do prédio jogava um balde com detergente ou outras coisa parecidas em cima das pessoas que ficavam esperando para entrar nas boates.
De qualquer forma, o problema não é exatamente da boate, uma vez que o barulho é causado pelas pessoas que ficam bebendo nos botecos do lado de fora.