A1 - Noites à vontade
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A1 - Noites à vontade
Na zona sul, o ar despojado volta a ganhar as pistas.
A abertura de novas casas noturnas e a revitalização de outras consolidou alguns aspectos das noites alternativas na zona sul do Rio. Elas estão de volta, apoiadas pela diversidade de estilos musicais e a necessidade do carioca de se vestir à vontade.
Nos bairros de Botafogo, Copacabana, Gávea, Ipanema e Leblon, casas que apostam num estilo mais alternativo saem na frente. Mesmo durante a semana, algumas programações já são denominadas "de lei" pelos frequentadores. O publicitário de 39 anos, Diogo Gama, sai sempre às quintas- feiras e afirma: "O que gera burburinho agora não é mais a porta do Hipopótamos, ou o circuito dos playboys. Uma juventude mais relaxada tenta aproximar opções de noites alternativas que vão além do choppinho."
A boemia dos moradores da zona sul, que até os anos 90 foi intelectualmente emblemática pelos bares dos baixos Leblon e Gávea, Beco das Garrafas, Garota de Ipanema e outros, e que passou alguns anos debaixo do tapete, tenta se manifestar mais uma vez de forma mais abrangente e muitas vezes sem dispensar a pista de dança. " Algumas casas hoje já marcam o showzinho tipo 21h. Assim não fica tão puxado pra quem acorda cedo" comenta Ana Olivier, de 22 anos.
Entre os mais variados shows, saraus de poesia, djs e lanches da madrugada, um estilo de vida menos pretensioso e mais casual tem encontrado diversão garantida com a nova geração moradora da área mais nobre da cidade.
PING-PONG
Com a produtora cultural, Maira Guarabyra.
- Maira, você que está há doze anos produzindo eventos no circuito alternativo, o que acha que ajudou a firmar esses estabelecimentos?
Maira: Muitas coisas mudaram, mas o aumento de albergues na zona sul foi fundamental. Com um número maior de turistas "mochileiros" que buscam diversão sem esbanjação, a procura por boa música e uma cerveja gelada cresceu muito e exigiu um preço razoável.
- Até pouco tempo atrás, a diversidade musical era mais concentrada em áreas próximas ao Centro do Rio. O quão variado está o leque musical da zona sul?
Maira: Demais, hoje sem sair da zona sul você consegue ouvir desde um som mais experimental, até a boa e velha MPB.
- Era muito comum boates em Ipanema e Leblon proibirem a entrada de pessoas de bermuda e/ou tênis. Isso acabou?
Maira: Espero que sim (risos)! Não dá pra nadar contra a corrente desse jeito. No Rio de Janeiro, proibir o cara de curtir a night de bermuda, não rola.
A abertura de novas casas noturnas e a revitalização de outras consolidou alguns aspectos das noites alternativas na zona sul do Rio. Elas estão de volta, apoiadas pela diversidade de estilos musicais e a necessidade do carioca de se vestir à vontade.
Nos bairros de Botafogo, Copacabana, Gávea, Ipanema e Leblon, casas que apostam num estilo mais alternativo saem na frente. Mesmo durante a semana, algumas programações já são denominadas "de lei" pelos frequentadores. O publicitário de 39 anos, Diogo Gama, sai sempre às quintas- feiras e afirma: "O que gera burburinho agora não é mais a porta do Hipopótamos, ou o circuito dos playboys. Uma juventude mais relaxada tenta aproximar opções de noites alternativas que vão além do choppinho."
A boemia dos moradores da zona sul, que até os anos 90 foi intelectualmente emblemática pelos bares dos baixos Leblon e Gávea, Beco das Garrafas, Garota de Ipanema e outros, e que passou alguns anos debaixo do tapete, tenta se manifestar mais uma vez de forma mais abrangente e muitas vezes sem dispensar a pista de dança. " Algumas casas hoje já marcam o showzinho tipo 21h. Assim não fica tão puxado pra quem acorda cedo" comenta Ana Olivier, de 22 anos.
Entre os mais variados shows, saraus de poesia, djs e lanches da madrugada, um estilo de vida menos pretensioso e mais casual tem encontrado diversão garantida com a nova geração moradora da área mais nobre da cidade.
PING-PONG
Com a produtora cultural, Maira Guarabyra.
- Maira, você que está há doze anos produzindo eventos no circuito alternativo, o que acha que ajudou a firmar esses estabelecimentos?
Maira: Muitas coisas mudaram, mas o aumento de albergues na zona sul foi fundamental. Com um número maior de turistas "mochileiros" que buscam diversão sem esbanjação, a procura por boa música e uma cerveja gelada cresceu muito e exigiu um preço razoável.
- Até pouco tempo atrás, a diversidade musical era mais concentrada em áreas próximas ao Centro do Rio. O quão variado está o leque musical da zona sul?
Maira: Demais, hoje sem sair da zona sul você consegue ouvir desde um som mais experimental, até a boa e velha MPB.
- Era muito comum boates em Ipanema e Leblon proibirem a entrada de pessoas de bermuda e/ou tênis. Isso acabou?
Maira: Espero que sim (risos)! Não dá pra nadar contra a corrente desse jeito. No Rio de Janeiro, proibir o cara de curtir a night de bermuda, não rola.
tuila jost- Mensagens : 10
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